Frades Emautanos
Conheça os Frades e suas funções desempenhadas no Instituto e nas Paróquias.
Vida Comum
Os Frades de Emaús devem fazer tudo com o espírito de comunidade, e nada façam que os torne individualistas e egoístas. Ao contrário, sejam sempre pelos outros e com os outros. Seja nos trabalhos apostólicos ou pela manutenção da comunidade, ou ainda na oração, quando sozinhos, estejam unidos aos outros irmãos e intercedendo por eles.
A Oração
A oração comum é a base da vida comunitária. A oração deve ser sempre uma resposta à advertência do Senhor que diz: “vigiai e orai” (Lc 21,36). A oração é o tempo para se estar com o Senhor. Por isso, temos a convicção de que é a partir da Liturgia, dos sacramentos, sobretudo da Eucaristia, celebrada e adorada, que se constrói a comunhão dos corações.
Devemos viver ardentemente a Oração Litúrgica tendo plena participação na Celebração Eucarística e nos aproximando dos demais sacramentos com amor e fé, de maneira especial do Sacramento da Reconciliação.
Os Frades de Emaús devem usar da Liturgia das Horas em comunhão com a Igreja (cf. RegNB 22,23) para proclamar os louvores do Senhor e levar à sua Presença todos os homens e mulheres. Seja, portanto, a Liturgia sempre celebrada com esmero, não importando ser ela comum, festiva ou solene, usando nas celebrações todos os elementos que a tornem uma expressão de Louvor a Deus, Sumo Bem.
O trabalho
O Senhor nos diz: “Pois viverás do trabalho de tuas mãos; serás feliz e terás bem-estar” (Sl 128,2), e ainda: “Quem não quer trabalhar, também não coma” (II Ts 3,10). Por isso, trabalhemos sempre com alegria, permanecendo naquele ofício e cargo para qual fomos chamados. Seja o trabalho a nós confiado um testemunho de nossa entrega ao Senhor, que com o Pai trabalha até agora.
Os Votos
Para vivermos nossa consagração a Jesus, Divino Mestre, que se fez Casto, Pobre e Obediente, abraçaremos com o coração indiviso, desprendido dos bens matérias e voltados para a vontade de Deus, os Conselhos Evangélicos de Castidade, Pobreza e Obediência.
A prática dos Conselhos Evangélicos nos ajudará a vencer os obstáculos à vontade do Senhor e permitirá vivermos intensamente o amor a Deus e ao próximo consumando nossa consagração.
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Castidade
Pelo voto de castidade, manifestamos nosso amor indiviso a Cristo e nos dedicamos totalmente ao serviço de Deus e de todos os homens e mulheres, imitando assim, nosso Divino Mestre, por causa do Reino dos Céus (cf. Mt 19,12).
Por este voto, livre e consciente, abrimo-nos mais inteiramente ao próximo e testemunhamos no nosso modo de vida o amor existente entre Cristo e a Igreja.
Nossa castidade, vivida no celibato, será portanto uma resposta madura à Vocação Divina, fonte de fecundidade espiritual sendo um testemunho eficaz de nossa consagração e doação ao serviço de Deus no amor.
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Pobreza
Por este segundo voto, desejamos viver como o Senhor Jesus Cristo, que “sendo rico se fez pobre” (cf. II Cor 8,9). Através dele, não só renunciamos ao desejo e à posse dos bens materiais, mas também nos abrimos a partilha dos bens espirituais, da vida, dos valores humanos existentes em cada membro da comunidade. Por este voto, fazemos também ecoar em nossa vida a opção preferencial pelos pobres feita para Igreja (cf. Puebla, nº 733735).
Seja vivida de tal forma nossa Pobreza, que se torne um sinal questionador, capaz de suscitar mudanças também na sociedade. Que nossa Pobreza professada revele a força transformadora das Bem-aventuranças.
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Obediência
Nossa vida encontra pleno sentido e realização quando obedecemos à vontade de Deus. Por esta razão, em seguimento a Cristo Jesus, que “se fez obediente até a morte, e morte de cruz” (cf. Filip 2,8), submetemos nossa vontade, livremente, ao superior do Instituto que faz cumprir a vontade de Deus, quando lembra e ordena em conformidade com a Regra. Obediência, longe de menosprezar a dignidade da pessoa humana, a leva à maturidade, fazendo crescer a liberdade dos filhos de Deus (cf. PC 14).
Por nossa obediência à vontade de Deus e a este estilo de vida que abraçamos, busquemos a unidade sempre firme com o Sumo Pontífice e o bispo da Diocese onde vivermos, prestando-lhes nossa obediência.